Aqui edificaremos nossa carta náutica. Aqui acontecerá nosso esboço de um outro mapa para a leitura e escrita de textos.

24 outubro 2006

Outra dimensão para o texto


Fotografado por: Evaristo Ferreira Vilha

Momento em que o texto flui da folha de papel para o ciberespaço. Aliado à imagem que a sensibilidade garimpou, o que eram letras numa folha simples do caderno, tornam-se nós dos rizomas do hipertexto.

Um momento do Atelier


 
É hora da percepção de que o texto é algo mais profundo,
um mundo que precisa ser descoberto,
e que ler um texto é como mergulhar fundo no oceano e regressar à tona com o espírito embebido de novo sangue.

Minha Vida


Eu moro na Linha Água Verde, que fica um pouco longe do colégio onde eu estudo. Estou cursando a oitava série.
Meus pais sãoagricultores, e tenho um irmão. Eu e o meu irmão estudamos enquanto os meus pais trabalham no turno da manhã. Lá onde eu moro é bem divertido; bem perto de casa há um rio. Neste rio eu e meus primos nos divertimos quase todos os domingos: tomamos banho, fazemos represa para estocar água para ser mais divertido o banho.
Lá eu sou livre, podemos andar por onde quiser, tudo é tranqüilo, os vizinhos são ótimos, temos liberdade de ir e vir.
Na cidade as crianças e jovens não têm essa liberdade. O único lugar onde as crianças têm para ir é à praça, e os adultos à lanchonete, ou à casa dos amigos.
No sítio nos aprendemos a trabalhar. O que eu mais gosto de fazer é tirar o leite das vacas e tratar os animais. Temos vários tipos de animais.
Meu pai sempre diz que há muitos jovens que moram na cidade e não querem trabalhar, e só pensam em ficar em casa. No sítio a gente é quase obrigada a ajudar os pais nas tarefas do dia-a-dia. Eu ajudo meus pais todas as tardes quando estou em casa. Quando estou no colégio à tarde, meu irmão ajuda os meus pais. AAOIV


10 outubro 2006

Tristeza sem fim

Num dia em que parti
Você chorou , quase morreu.
Teu sorriso
Aos poucos se desfazendo;
Eu te vi morrendo.

Terminamos .
Restou um adeus
Que acreditávamos ser o final.
A saudade por fim
Foi nascendo em mim.
Chorei só em pensar em ti
Percebi que te amo
Tentando te esquecer.

Agora Nosso Senhor para sempre te levou
Chagamos ao fim sem volta
Dizemos um adeus e partimos.

Sem poder me despedir
Eu recordo seu olhar tão cansado
De chorar, por quem antes partiu.
E agora você me desiludiu
Meu pobre coração já não agüenta,
Em tanta emoção, tamanha dor.


(AAOV).







03 outubro 2006

Minha viagem ao Rio Grande do Sul

Imagem disponível em: baixaki.ig.com.br

No dia 13 de julho de 2000, às quatro e meia da madrugada saímos de Quatro Pontes rumo ao Rio Grande do Sul. Todas as vezes que fomos lá íamos de ônibus, mas esta vez foi diferente, fomos de carro.
De madrugada saímos de casa. Chegando a Cascavel, o vidro do carro estava grosso de gelo.Vimos vários carros parados à beira da estrada fazendo fogo para o gelo do vidro derreter.
Continuamos a viagem. Ao longo do caminho, eu e meu irmão ficávamos perguntando para o meu pai e minha mãe se estávamos chegando à casa dos meus avós. Pudera! estávamos viajando a dez horas e meia dentro do carro.
Meu pai dirigindo o carro e minha mãe sentada ao lado com o mapa nas mãos, nós erramos várias vezes o caminho, mas sempre voltávamos para o caminho certo.
Enfim chegamos à casa dos meus avós. Era noite quando chegamos em São Pedro do Butiá a cidade onde eles moravam. Na casa dos meus avós ficamos 14 dias.
Nos 14 dias que ficamos lá, todo dia de manhã havia geado, o que fazia com que as pessoas ficassem gripadas. Mesmo assim eu, meu irmão e meus dois primos acordávamos bem cedo. Às 7:00 horas já estávamos de pé e logo íamos direto para o pomar comer bergamotas.
Além de tudo o que lá fizemos, que foi muito divertido, para mim esta viagem foi uma aventura, pois foi a minha primeira grande viagem de carro. (AAOV).